Autoconhecimento.
Não escrevo autoajuda,
mas autoconhecimento, pois fui matriculado ao nascer, numa escola que ministra
todas as matérias conhecidas e possibilitando a criação de tantas outras que
forem necessárias na evolução de uma vida progressista. Nesta escola, ou sigo
todos os parâmetros das regras ditadas pela lei existencialista, ou fico preso
ao mundo estático do desconhecimento, onde tudo é inerte, me levando a lugar
nenhum. “Um dia ouvi alguém dizer: ‘‘Quem muito trabalha, não tem tempo de
ganhar dinheiro”; só que este dinheiro é um dos troféus conferidos as vitórias
de cada ação ou batalhas travadas no percurso da existência.
Na
ânsia de realizar sonhos projetados, procuro andar antes de engatinhar, tento
galgar o topo de uma escada pulando vários degraus, procuro alcançar um destino
utilizando atalhos, e nesta ânsia, vou caindo, escorregando, e enfrentando os
perigos dos atalhos, levando-me a insucessos constantes.
Então,
para eu operar qualquer máquina ou conduzir uma empresa, preciso conhecer a
trajetória operacional das pretensões a realizar. Entretanto, se eu não
conhecer todos os meus “eus”,
como: eu criança, eu adolescente, eu adulto, em todas suas facetas, não estarei apto a
conseguir vitórias.
A
ociosidade ou preguiça é interpretada a alguém que tem algo a realizar e não se
movimenta para tal. Entretanto, com o avanço da tecnologia acelera as
realizações dos objetos, deixando sobrar tempo para idealizações de novos
projetos. Liberando o tempo para estudarmos e conhecermos a própria máquina, a
“humana”, pois só assim, poderemos operá-la, tornando-nos um gestor de
sucesso.
Nós
sorrimos porque estamos felizes, ou estamos felizes porque sorrimos? Ao
analisar esta interrogação, noto que ao sorrirmos, movimentamos os músculos
faciais que leva ao nosso cérebro a sensação de que tudo está bem; ao receber
essas informações, o cérebro transmite quimicamente ao organismo um bem estar
que revigora as forças para a luta.
Ao
lutarmos e vencermos os obstáculos, despertamos os músculos faciais para um
novo sorriso, dando uma seqüência à felicidade da conquista que fortalece a autoestima.
E, para desopilar o fígado e movimentar
os músculos faciais, relato o que
aconteceu comigo.
Há tempos atrás, comecei a me sentir mal e
naquela angustia, lembrei-me de um grande amigo ao qual resolvi pedir ajuda. Então
lhe enviei um bilhete muito reduzido, no qual constava uma frase objetivada no
meu pedido: “Amigo, estou passando MAU”.
Rapidamente ele chegou
a minha casa com um “engomador” (ferro de passar roupas), novinho, e me
entregou dizendo: “agora a roupa ficará bem passada”. Mas, quando ele percebeu
meu estado, justificou o equívoco pela letra U da palavra mau e não mal.
Meu amigo levou-me ao
primeiro pronto socorro, onde prontamente fui atendido. Mas, tudo me pareceu
esquisito, como um hospício, pois, ouvi o médico que me examinava falar ao colega: “ele
está muito fraco, o coração não está mais batendo e sim apanhando”! Também ouvi, quando um enfermeiro pediu ao
médico uma injeção antibritânica, e
o médico retrucou: “não é antibritânica,
é antitetânica”!
Não senhor ele se feriu com uma chave inglesa.
Com tudo isso, não
mudava o meu pensamento, pois acreditava piamente que eu estava num hospício. Mais apavorado fiquei ao ouvir a conversa
entre dois médicos: agora sou um empresário, acabei de registrar minha funerária com o nome: “Conto Contigo”.
Após uma bateria de
exames, fui levado numa cadeira de rodas para a enfermaria. Mas, ao passar
perto de uma porta no corredor, avistei um tapete, então foi confirmada minha
suspeita. Quando a meu pedido, a enfermeira levantou o tapete, e lá estava um doido
varrido.
Mesmo com tudo isso,
fui submetido a uma rigorosa dieta, a qual me levou a um peso inacreditável,
pois, me deitava numa agulha e me cobria com a linha! Perdoe-me por não continuar os meus relatos,
pois, estou muito ocupado e não tenho tempo nem de trabalhar!