Problemas

Eu pensei em escrever sobre a felicidade... Aquele momento de êxtase em um estado da alma que os sentidos se desprendem das coisas materiais, absorvendo-se no enlevo e contemplação interior, num culto de inspiração e entusiasmo religioso... Mas tantos poetas, escritores e cronistas já explanaram com tanta perfeição, que resolvi falar um pouco daquilo que não pode faltar dentro das situações constantes no existencialismo, o motivador da quebra da monotonia, o incentivador do crescimento de um ser humano na produtividade das soluções ou resolução de qualquer dificuldade nas operações que se devem efetuar sobre os dados dos problemas para obter o valor das incógnitas que surgem em nossas vidas.
Os problemas... Nada mais são do que uma questão matemática proposta para ser resolvida ou questões difíceis, delicadas, suscetíveis de diversas soluções, ou qualquer coisa de difícil explicação, mistérios e enigmas.
Deus nos designou métodos de crescimento pelos exercícios de nossa mente, aonde paulatinamente, vamos recebendo os problemas equivalentes a nossa idade e capacidade de resolvê-los. Assim, desde que nascemos iniciamos como solução da fome, o choro que alerta nossa mãe do horário de mamar, e após a solução deste problema, sentimos a paz e a alegria de termo solucionado, sentindo-nos felizes.
Quando estudamos e conseguimos promoções nas séries consecutivas, eleva-nos a autoestima e passamos a conhecer o valor da felicidade, desenvolvendo a suscetibilidade ao relacionarmos com os participantes desta mesma sociedade. Então, por estarmos na transição da infância para adolescência surgem às seqüências de desafios problemáticos que muitas vezes nos parecem insolúveis, levando-nos a tristeza e conseqüentemente a depressões. Mas como a depressão é a tristeza que angaria os insucessos e, nessa idade são insuficientes para perdurar e com o surgimento de outros problemas força-nos a lutar duplamente na conquista das soluções para chegarmos à felicidade almejada.
Na adolescência inicia-se também outro valor de sentimentos que se diferindo do fraternal, lança-nos ao interesse do amor e do sexo, levando-nos a busca da conquista desejada. Mas, nesta fase, desdobram-se inúmeros problemas a serem solucionados que ao conseguirmos as devidas vitórias, nos deleitamos a verdadeira FELICIDADE.
         Roberto Jardim
                                                                          15/10/2005

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