Ler ou Ouvir
        
Para ler ou ouvir, necessitamos de dois dos cincos sentidos perceptíveis: a “visão e a audição”, canais de comunicação para a qual está reservada a interligação do exterior para o cérebro, levando todas as informações para a formação do inconsciente, do consciente e todos os pensamentos que governam o ser.
Eu poderia definir a palavra “ler” em conhecimentos interpretativos por meio da leitura, conhecendo as letras do alfabeto e juntando-as em palavras, pronunciando-as ou recitando-as em voz alta ou apenas deixando-as serem silenciosamente perceptíveis e armazenadas pelo cérebro para serem utilizadas ou não durante as experiências vivenciadas na existência.
Também eu poderia definir o “ouvir” em entender, perceber pelo sentido auditivo dando ouvido às palavras pronunciadas por alguém, prestando atenção ou dando audiência a discursos, a pregações, conferências ou mesmo percebendo quaisquer sons existentes que possam ser interpretados e armazenados pelo cérebro.
                                                  O olho e o ouvido são dois órgãos que nos proporciona lembrar o passado, aperfeiçoando o presente e garantindo o futuro moldado pelos nossos conhecimentos.  Estes dois sentidos perceptíveis são impreteríveis nas aquisições; além do “tato” – uma sensibilidade da pele, do “olfato” – sentido pelo qual se percebem as essências –, o “paladar” – gustação, ato de provar e perceber o sabor de uma coisa, garantindo nossa saúde e bem estar fisicamente equilibrada.
Embora, ainda existam aquelas pessoas que mesmo sabendo da importância da leitura e se desculpam com a palavra “preguiça” – a pouca disposição para o trabalho; demora ou lentidão em fazer qualquer coisa; moleza; negligência –, que as impedem à evolução do conhecimento a penetrarem em suas mentes, limitando-as na “existencialidade”, pois a leitura, a música ou quaisquer efeitos captados pelas percepções vitais são os que nos levam ao dinamismo da vida.
Na academia de educação física, os professores ensinam a começarem uma modalidade com o mínimo de exercícios e gradualmente aumentando até a capacidade necessária para mantê-los como programada.  Assim, é a leitura, começamos com uma palavra, frases, pequenos parágrafos, textos ou mensagens que vão exercitando os “músculos” cerebrais incentivando-os e ampliando os conhecimentos que os levarão ao sucesso de sua sociedade.
Portanto, não devemos bloquear os nossos canais perceptíveis de captação do conhecimento, pois só conseguiremos crescer, exercitando-nos para sermos dinâmicos e perseverantes naquilo que almejamos.
Roberto Jardim
                                                                            10/11/2005
“Eu não ensino a ninguém, mas esforço-me, ajudando a alguém a aprender.”

Roberto Jardim

Nenhum comentário:

Postar um comentário