Pascoal X
Pasqualete
Para que eu nunca “seje” um “mal”
aluno ou “esteje” participando de vocabulários satirizados nos
iletrados ou desafortunados das oportunidades “convivencionais” dentro de uma
sociedade intelectiva, preparo, não um “CD-RUM”,
mas o significativo de READ ONLY MEMÓRY,
ou seja, memória apenas para leitura, o “CD-ROM”.
E para que eu “seja”
um “bom” aluno ou “esteja” num caminho intelectivo
de minha sociedade e, para que eu fique “bem”
comigo mesmo; não precisarei de “menas”
linhas, mas economizarei “menos”
linha na dissertação de minha história.
Durante esta minha dissertação, necessitarei de uma
alimentação balanceada para manter-me sempre “bem”; evitando que “seja”
cometido de um “mal”
deturpador de minha saúde; assim, justificando o crescimento de meu amor por
mim mesmo, mantenho-me um “bom”
homem e evitando tornar-me um “mau”
personagem de nossa história social.
Não sou “di
menor” nem tão pouco “di
maior”, mas simplesmente já completei há muitos anos a “maior idade”, por isso cuido
sempre de meu bem estar, mesmo no aconchego do lar, onde posso relaxar-me e
reconstituir minhas energias físicas e psíquicas; utilizo, não dois “trabisseiros”, mas, mantenho o
nível de minha cabeça linear ao meu corpo dorsal, usando apenas um “travesseiro”.
Moro em uma casa “geminada”,
juntamente com toda uma família de onde é “germinada”
toda a esperança de um grande porvir, levando-me a relacionar com uma sociedade
diversificada de todas as classes, onde me deparo, não com um “mendingo” necessitado de “trezentas gramas de mortandela” e um “iorgute”, mas um “mendigo” solícito da
aprendizagem e da cultura.
Adepto de: “nunca se dê o peixe, mas ensine a pescar”,
desenvolvi um diálogo com técnicas que pudessem estimular sua inteligência e
elevar sua auto-estima, e, além do alimento intelectual o fortaleci com um bom
lanche, composto de “trezentos gramas
de mortadela e um iogurte”.
Não “haviam”
muitas pessoas no local da produção desta minha dissertação, mas “havia” muitas pessoas a espera
do término da mesma. Havia até um “adevogado beneficiente” que
julgava ser o correto, porém, um “advogado
beneficente”, não julgou, mas afirmou com a certeza de sua tese que devemos
ser compreendidos por todos e não entendido por alguns.
Hoje eu precisei, não de uma “tauba”, mas de uma “tábua”
em que eu pudesse atravessar uma poça de água e chegar a um “tabual” ou a uma plantação de “taboa”.
Lembrando de meu pai, “recordo” de sua mania em não usar tênis sem “cardaço”, nem que tenha
desenhado no lugar um lindo “cadarço”,
mas sua habilidade em se vestir é um “recorde”
quando ele “bota” a “calça” e “calça” a “bota”. Você sabia que muitas pessoas utilizam tirar
o arroz da panela com uma “espumadeira”,
e ele também, para não ser diferente, utiliza a “escumadeira”.
Ele sempre lutou contra a violência e a favor da
justiça na esperança que um dia os campos de nossa vida “floraria” de amor e compreensão; pois só pensava assim: “Tomara”
que os nossos governantes, dê todo o apoio necessário a nossa polícia para que
ela se conscientize de suas obrigações que “tomará” a decisão de “revolver”
o “revólver” de quem não tem
consciência de usá-lo.
Precisamos nos conscientizar que todo “mal” é “mau”, por isso devemos somente praticar o “bem”, porque todo o “bem é bom”; só assim desenvolvemos a prática da “responsabilidade”, que em sua
semântica, corresponde na “habilidade
de responder”.
“Fazem”
dois anos que me esforço para aprender, porém, também “faz” dois anos que a leitura e a produção de textos definem
o meu aprendizado, “porisso”
devo separar a preposição do pronome, pois as aglutinações etimologicamente são
perceptíveis, e também sem usar o hífen ou “asterístico” deturpador do entendimento da oração. “Por
isso” só uso o “asterisco (*)”
para indicar que há uma nota explicativa da parte sinalizada no pé da página.
Pode haver “problemas”
se eu não definir um “poblema
ou probrema” para “mim” fazer; embora descubro que
“mim” não conjuga verbo e
somente “eu” que estou “suando” neste calor
insuportável, vou chegando ao fim de minha dissertação “soando” como um sino “disritmado” que deturpa os sons
perceptíveis pelos tímpanos de qualquer um.
Não vamos
confundir um “bom professor”
com um “professor bom”. Ele pode ser um “professor grande” e não ser “grande professor”.
“Haja vista”
o decorrer do tempo, não vou “estar
verificando” erros, e sim “vou
verificar” os acertos para conhecer o percentual de meus conhecimentos.
Obs.: Esta dissertação com os parágrafos em desconexos provém de uma mente
desprovida de oportunidade intelectiva, e foi elaborada para incrementar uma
aula de português, onde poderão ser discutidos todos os erros entre mestres e
discípulos na fixação de nossa Língua Portuguesa que vem se desleixando na
correria do cotidiano e na síndrome do pensamento acelerado em que muitas vezes
sincopamos as palavras e intensificamos a cacofonia, deturpando o som
perceptível pela audição.
Portanto, necessitamos de uma constante
interação no intercambiar de nossas experiências para o aprimoramento de nossas
comunicações. Assim sendo, com o Pascoal
que vem de pascal ou páscoa, a festa anual dos cristãos, comemorativa da
ressurreição de Cristo, possa a nos levar a uma reflexão e conseqüentemente a
reconstituição do que nós estamos perdendo em nossa complicadíssima, mas “belíssima”
Língua Portuguesa.
Roberto Jardim
06/03/2006
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